segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um drama chamado Natal


Sempre adorei o Natal. Para mim o Natal, de há muitos anos para cá é em família e com amigos, em casa e na rua. A pé até de dia, perto da fogueira no meio da praça. Sobretudo, é Natal sem carros, sem trânsito, sem cidade, sem confusão. Cheiro a pinheiros, fogueira e doces com mel, sentada à braseira e a ouvir os sinos da igreja. Natal é com bacalhau cozido, apaladado com molho branco para os menos rigorosos, é com arroz doce (sem ovos), barrigas de freira, prestines e pinhonates. É com pirú no forno do padeiro a 25 e mais uma saraivada de doces. Prendas trocadas a 24 à meia-noite e nunca antes. Mas este ano, com a anilha no dedo a coisa mudou, e parece que implica mudanças drásticas! Seja o que for, não vai ser bom... seja abdicar de 24 ou de 25, de nenhum ou dos dois, a cara-metade também não vai estar bem, nem satisfeito, porque para ele o Natal não é nada disto, é outra coisa qualquer. O Natal virou drama porque já não vai ser Natal.

1 comentário:

Urso disse...

Welcome to the jungle...
Para mim, de tudo é o que custa mais. E já lá vão 5 anos.