E espero eu, último dia de festividades. Uma mulher que já anda a braços com um anexo especial, e tem de se controlar com especial cuidado para não ganhar anexos de outra natureza, que não saem do síto no dia do parto, até agradece que estes dias de fartura, tentação e oferta acabem. Natal, Ano Novo e Reis, mais as reminescências de todos estes dias e vésperas, deixaram um rasto de bombons, restos de doces, bolos e refeições faustosas. Hoje tenho ainda de enfrentar bolo rei, rainha e de chocolate, pastéis de nata de chocolate (!!!) e aletria. E isto são só as sobremesas do almoço. O jantar, como vai ser em casa dos pais, e como no Natal falhou à mesa um doce muito típico e tradicional lá de casa, a sua confecção adiou-se para hoje, e eu sei que me espera uma travessa de fritos com mel (prestiñes) e mais bolo rei. E claro, de tudo isto, vão sobrar caixinhas e restos para levar para casa. Claro que em casa ainda há bombons, que eu dou ao marido aos pares de cada vez que ele pede um (tipo, "ele que se lixe", "tirem-me isto da frente").
A fartura não devia ser assim, mal vinda.