fim de férias

Ontem vi na televisão uma senhora psicóloga explicar que no final das férias as pessoas começam a sentir ansiedade, mau humor e mau estar devido ao regresso ao trabalho!
Pois é... eu tou nesse estado! Dia 1 vou para as bandas de Santiago do Cacém!
Eu queria mais férias.......

Cats have staff

Verdade das mais puras, que vem estampada nas t-shirts do pessoal que trabalha numa conhecida loja de ménage, decoração e mobiliário. Enquanto Sua Excelência, a gata mais dengosa e maricas do Oeste, se recusava a ceder um milímetro de posição para fazer a cama, a outra, que não teve direito a foto, parece ter passado a noite a caçar tudo: papéis espalhados pela sala, ímans do frigorífico pelo chão da cozinha, micro-peluches todos esgatanhados pelos corredores e tapetes, todo e qualquer um completamente enrolado e domado pela fera albina, de olhos bicolores. A vida selvagem num apartamento dos subúrbios.

Bolas

Porque dois trolhas ontem foram fazer a mudança de umas camas a horas impróprias da noite (sim, um era o meu marido e outro um grande amigo, mas isso não interessa nada) eu perdi o meu episódio do 90210, do qual só vislumbrei os 3 últimos minutos, os quais deram para perceber que tudo foi bombástico. Quando é que aquilo repete gente?

Coisas

Anteontem fechei o IKEA. Já houve tempos em que fechei disconights, mas uma grande superfície de mobiliário foi a primeira vez. As luzes iam-se apagando à nossa passagem, e um grupo de empregados fechava o cortejo. Quando aqui o jovem casal vacilava numa das secções, vagueando o olhar perdido e atarantado com a pressão "cadé fronhas 50x60cm, brancas??", alguém se prontificava a ajudar, suecamente amestrados em simpatia "será que os posso ajudar?" (a porem-se daqui para fora o mais rapidamente possível que este estaminé é para fechar já!). E pronto, reluntantemente lá nos dirigimos à caixa, carrinho imcompleto (mas quem é que consegue seleccionar neste stress uma capa de edredon em condições?) e fomos embora, para júbilo do staff que também tem direito às suas noites de Verão.

Que saudades

Mas só para o ano. E até lá, coisas boas.

Gripe A - modus portucale

Outra cena que me fez confusão ontem, foi ouvir que entrámos numa fase de transmissão caseirinha da gripe A (já não é preciso ir lá fora, cá dentro também se arranja), e que para ajudar, existem alguns iluminados desta pátria lusitana que deliberadamente passam a gripe a outros, num género passa a outro e não ao mesmo, que eu por mim já apanhei. Parece que uma senhora bastante acéfala, terá comentado com outra, que "pegaram isto à minha filha e agora eu vou pegá-la a outros". E com sucesso, só ontem apareceram mais de 50 novos casos, isto Verão, isto Agosto. Bravo.

Estou a fazer figas para esta brasa se manter na semana que vem! Please, please, please, pleaaaase. Já estava com saudades do Verão!

O País que temos

Para as legislativas convém não esquecer o estado que "nos" estende a mão: mais um incentivozinho à indústria automóvel, coitadinhos, que mal se podem aguentar. Os outros que se aguentem e esmifrem como puderem.

E para as autárquicas convém lembrar este vai não vai, faz não faz, desta câmara que não se decide entre utentes e moradores do Bairro Alto (afinal o que é que lhes convém mais....?). Um dia importam uns outro dia importam outros.

É pena a alternativa também não ser grande coisa, mas ainda assim convém nenhum aquecer os lugares muito tempo, senão ainda pensam que está tudo bem.

Eu espero bem

Que na 2ª quinzena de Agosto se consiga fazer uma praia de jeito porque estes últimos fins-de-semana tenho ido para a praia apanhar frio! Esta nortada já chateia, tudo embrulhado nas toalhas, encolhido nas barracas, vestidos na areia com um ar infeliz, a água nem cheirá-la que um passo abaixo à beira mar mais parece que estamos em Fevereiro. O meu bronze fantástico do Algarve já há muito que se foi e não há maneira de restaurar as cores, ter um arzinho condizente com a época, poder usar sandálias sem ficar com os dedos azuis, poder mostar o top fantástico em vez de o esconder num casaco de malha grossa, e guardar de vez as écharpezinhas no armário. Estas noites de Verão da Ericeira matam-me...