Hoje porque veio a propósito já que viajava na CP a caminho de Braga deixo-vos algo em que pensar:
«Apanhei hoje o combóio onde procurei refugiar-me por horas na velocidade da distância percorrida ...
Chegada à estação, revi-me no cais antes de embarcares, e relembrei aquele comboio distante, um pendular de alta velocidade, que rumou para lugar longinquo sem retorno.
Olhando-me realizo afinal, que nesse dia não fiquei no cais...segui na última carruagem desse longo combóio a que as paragens foram despindo os vagões...
Hoje resta apenas a minha carruagem voltada à estação de partida. Ali estás tu, vejo-te, através das gotas gordas da chuva, no cais que a velocidade torna distante.
Para nós o espaço tornou-se exiguo, a velocidade estonteante. Mas, na verdade: não passo, nunca passei, desta pequena carruagem.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
ehhhhh lá!!!!!! já não era sem tempo!!! :)
A menina demora a dar noticias mas quando aparece é mesmo em alta velocidade. Bela prosa, hein?
está viva! :) hurrey, hurrey!
Enviar um comentário